Desali recorre a diversas estratégias artísticas, como a pintura e a escultura, para criar dinâmicas de não-fixação no espaço e no tempo. Por meio da elaboração de um complexo imaginário de trânsito entre a periferia e o centro, o artista em diversas experiências recorre à arte-educação e a métodos de ECO- guerrilha como subterfúgio. Para dinamizar a circulação de obras de arte para além dos sistemas estabelecidos e também para a popularização de técnicas artísticas tradicionais, como a pintura, Desali utiliza o escambo como procedimento de aproximação e articulação comunitária. Ao mesmo tempo, o artista está interessado na criação de uma espécie de arquivo, com narrativas, pessoas e memórias que foram importantes dentro da História do Brasil e que também acreditavam na transformação social realizada pelas mãos daquelas pessoas que foram/são subjugadas socialmente dentro de um sistema de exploração capitalista. Entre suas exposições individuais, destacam-se: 2022, Quebra Demanda, (GAleria Athena - RJ, 2020, Rua Mútua (AM Galeria, Belo Horizonte, MG, Brasil); 2017, Vulgo. Lembra-se da grande mesa na sala de jantar (Galeria Mari’Stella Tristão, Palácio das Artes – BH, Brasil); 2014, “Vista-me enquanto não envelheço”, (Galeria Orlando Lemos – BH, Brasil); 2013, Alicerce (Galeria de Arte Sesiminas – BH, Brasil). Participou de diversas mostras coletivas, entre as quais: 2022, Historias Brasileiras - MASP - 2021, Carolina Maria e Jesus: um Brasil para os Brasileiros - Instituto Moreira Sales – São Paulo, Brasil; Grupo “Entre” + Desali – AM Galeria SP, São Paulo, Brasil; Enciclopédia negra – Pinacoteca de São Paulo – São Paulo, Brasil; 2019, 36o Panorama da Arte Brasileira: Sertão (Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil); 2017, WRO 2017 Biennale: Draft Systems (Varsóvia, Polônia); Sangue de bairro (Centro Cultural São Paulo, Brasil); 2018, Paisagens que aprendi de cor: Homenagem ao pintor Inimá de Paula (Museu Inimá de Paula – BH, Brasil); 2016, Mostra Curto-circuito (SESC Palladium – BH, Brasil) e SIMBIO (Palácio das Artes – BH, Brasil); 2015, Leilão de Arte Piolho Nababo R$ 1,99 – Queimão de Natal (Galeria de Arte Sesiminas – BH, Brasil), 2013, 32o Arte Pará (Museu do Estado do Pará – Belém, Brasil); 2012, “Segue-se ver o que se quisesse”, (Palácio das Artes – Belo Horizonte, Brasil); entre outras. Em 2022, foi premiado pelo Salão de Goias e 2020 foi contemplado para o programa LAB CULTURAL (BDMG Cultural – BH, Brasil) e #IMSquarentena (Instituto Moreira Salles – SP, Brasil). Realizou residências como: 2019, SILO - Arte e Latitude Rural (Resende, RJ, Brasil); 2018, Bolsa Pampulha (Museu de Arte da Pampulha – BH, Brasil); 2016, AGORA (International Art Action - Bela Crkva, Sérvia); Dispositivo móvel (JA.CA - Centro de Arte e Tecnologia - Nova Lima, MG, Brasil); entre outras.

  Minas Gerais